O meu estado emocional encontra-se no auge de sua dinâmica. Eu passo de durona, ao tradicional rio de lágrimas em segundos. A questão é que eu quero resolver, seja pro mal ou pro bem, quero solucionar as coisas. A ansiedade é demais pra conte-la na dúvida.
De dia os sorrisos são fartos, as risadas altas, os assuntos os mais variados, mas chega a noite, e a maquiagem começa a desbotar, borrar, sumir. E finalmente os vincos feitos pelas lágrimas no meu rosto, começam a aparecer, sugando novamente a pouca umidade que me resta nos olhos.
Drama, com certeza. Mas mesmo assim dói. E o que dói, é que não faz sentido.
Não que tudo tenha que fazer sentido, quem seria eu exigindo isso? Justo eu, que o amo sem sentido algum.  Mas tristeza sem sentido já é demais, sofrer pelo abstrato é o fim do poço. Pare de jogar moedas nesse poço, peça logo o que já é seu. Me peça.

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