Meus olhos já estão ardendo de tanto chorar, desconfio que já estejam secando. E a grande palhaçada disso, é que nem te perdi. Não sei se ainda, se é um preparo, um ensaio, um show de abertura. Ou se é apenas um projeto, que como tantos, se desfaz. Ou um susto, um grande susto, com o dedo apontado no meu nariz, dizendo com seriedade: Agora sabe do que eu sou capaz.
E eu sempre soube, o problema é o poder nas suas mãos. O poder de me manipular, de me quebrar em milhões de pedacinhos, me esfarelar em pó, e me juntar novamente com apenas meia palavra.
Eu sou como areia nas suas mãos, e o seu amor é a água que me mantem como unidade, definida, delineada. E a falta dele, faz com que eu me torne milhões de micro partículas, passa um vento e me leva, e eu vou voando, sem direção e controle, com medo, á vontade do acaso, sem saber se vou acabar mergulhada no meu habitual mar, no meu aconchego, em todo o calor úmido que eu tanto amo, ou vou acabar dessa mesma maneira, voando, sozinha, sem planos, sem chão.
E eu sempre soube, o problema é o poder nas suas mãos. O poder de me manipular, de me quebrar em milhões de pedacinhos, me esfarelar em pó, e me juntar novamente com apenas meia palavra.
Eu sou como areia nas suas mãos, e o seu amor é a água que me mantem como unidade, definida, delineada. E a falta dele, faz com que eu me torne milhões de micro partículas, passa um vento e me leva, e eu vou voando, sem direção e controle, com medo, á vontade do acaso, sem saber se vou acabar mergulhada no meu habitual mar, no meu aconchego, em todo o calor úmido que eu tanto amo, ou vou acabar dessa mesma maneira, voando, sozinha, sem planos, sem chão.
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